Muito bom, Fer, estou feliz que você escreveu esse texto! Adoro esses debates sobre representação l. A significação é uma construção coletiva, mas, ao mesmo tempo, tem seus aspectos individuais. Eu adorei a parte sobre mulher e desejo de destruição x culpa, isso é real demais
a arte existe porque a realidade não dá conta... quem quer ler um romance onde a protagonista namora um feio sem graça? kkk isso ja e a realidade de muitas... enfim gostei da reflexão
"Penso que destruir é mais fácil que construir quando se é homem (branco, cis, hétero… vocês me entenderam). Mulheres nunca tiveram a prerrogativa da destruição. Elas cuidam, nutrem, educam, maternam, agregam, acolhem, perdoam. " eita!!! tô fascinada com histórias de mulheres que "abraçam a monstruosidade" de uma forma ou de outra - vou procurar a tese de Carol Façanha que você mencionou!! bjos!
caralho puta merda desgraça que PORRA, como é que vc escreve de maneira tão magistral assim? Ainda não estão premiando textos de newsletters??? pois deveriam e têm que começar por esse, pq pelo amor de deus. Simplesmente primoroso
Fernanda, achei seu texto comida para o pensamento. Obrigado pelo esforco.
Sou homem branco, etc, e acabei de ler minha primeira romantasia, Mariposa Vermelha. Gostei do livro, a qualidade dos dialogos me chamou a atencao, as descricoes de ambientes tambem (na memoria o apartamento da protagonista ficou fichado como um lugar real, que eu consigo acessar); achei a fisicalidade alienigena do interesse amoroso super intrigante, achei que este foi o elemento que elevou a obra para um patamar unico dentro das minhas experiencias de leitura... e tambem foi estimulante ver uma locacao de fantasia com sabor... brasileiro.
Sobre desejo de destruicao: acho valido explorar qualquer desejo. Gostaria de dar um passo a frente para tentar entender o que de fato foi destruido em Mariposa Vermelha. Vi um ser vivo macho que viveu em opressao em uma dimensao sendo manipulado e chantageado por uma ser viva femea com poder (magico) que viveu em opressao em outra dimensao. Ele foi forcado a fazer um servico sujo, aparentemente sem escolha; ela estaria amparada por uma legislacao magica, que parece ser pelo menos tao desvantajosa quanto a legislacao trabalhista de Fragaria. Eles se apaixonaram. Acho que investi meu tempo em escrever este comentario para chegar nesta seguinte indagacao, que vem de mim, que leu seu livro com calma, e vai para voce, que se esforcou para entregar a obra: voce deixou este angulo da opressao do Tolu de proposito ou voce priorizou outras coisas e "nem percebeu"? Ou estou levando a obra a serio? Ou é mais complicado?
Ainda não deu tempo de elaborar pra comentar direito mas só clicar no coraçãozinho seria pouco, então fica meu agradecimento por esse e todos os textos que você divide com o mundo <3
Muito bom, Fer, estou feliz que você escreveu esse texto! Adoro esses debates sobre representação l. A significação é uma construção coletiva, mas, ao mesmo tempo, tem seus aspectos individuais. Eu adorei a parte sobre mulher e desejo de destruição x culpa, isso é real demais
a arte existe porque a realidade não dá conta... quem quer ler um romance onde a protagonista namora um feio sem graça? kkk isso ja e a realidade de muitas... enfim gostei da reflexão
"Penso que destruir é mais fácil que construir quando se é homem (branco, cis, hétero… vocês me entenderam). Mulheres nunca tiveram a prerrogativa da destruição. Elas cuidam, nutrem, educam, maternam, agregam, acolhem, perdoam. " eita!!! tô fascinada com histórias de mulheres que "abraçam a monstruosidade" de uma forma ou de outra - vou procurar a tese de Carol Façanha que você mencionou!! bjos!
caralho puta merda desgraça que PORRA, como é que vc escreve de maneira tão magistral assim? Ainda não estão premiando textos de newsletters??? pois deveriam e têm que começar por esse, pq pelo amor de deus. Simplesmente primoroso
Fernanda, achei seu texto comida para o pensamento. Obrigado pelo esforco.
Sou homem branco, etc, e acabei de ler minha primeira romantasia, Mariposa Vermelha. Gostei do livro, a qualidade dos dialogos me chamou a atencao, as descricoes de ambientes tambem (na memoria o apartamento da protagonista ficou fichado como um lugar real, que eu consigo acessar); achei a fisicalidade alienigena do interesse amoroso super intrigante, achei que este foi o elemento que elevou a obra para um patamar unico dentro das minhas experiencias de leitura... e tambem foi estimulante ver uma locacao de fantasia com sabor... brasileiro.
Sobre desejo de destruicao: acho valido explorar qualquer desejo. Gostaria de dar um passo a frente para tentar entender o que de fato foi destruido em Mariposa Vermelha. Vi um ser vivo macho que viveu em opressao em uma dimensao sendo manipulado e chantageado por uma ser viva femea com poder (magico) que viveu em opressao em outra dimensao. Ele foi forcado a fazer um servico sujo, aparentemente sem escolha; ela estaria amparada por uma legislacao magica, que parece ser pelo menos tao desvantajosa quanto a legislacao trabalhista de Fragaria. Eles se apaixonaram. Acho que investi meu tempo em escrever este comentario para chegar nesta seguinte indagacao, que vem de mim, que leu seu livro com calma, e vai para voce, que se esforcou para entregar a obra: voce deixou este angulo da opressao do Tolu de proposito ou voce priorizou outras coisas e "nem percebeu"? Ou estou levando a obra a serio? Ou é mais complicado?
Que bom que encontrei o teu texto, Fernanda. Me lembrou por que as newsletters têm sido o meu espaço de leitura favorito na internet.
Ainda não deu tempo de elaborar pra comentar direito mas só clicar no coraçãozinho seria pouco, então fica meu agradecimento por esse e todos os textos que você divide com o mundo <3
Liberdade de ser ruim, de ser maluca e tacar o foda-se! Sempre penso nisso no chuveiro
Fernanda, obrigada por escrever e por existir, só isso mesmo :)
Achei o texto incrível demais!!
E para mim fez muito sentido. Vai muito de encontro ao que considerei lendo esse debate sobre romantasia.