Quando vou dormir, gosto de deitar no peito do meu marido para pegar no sono. Há uma espécie de conforto na familiaridade que me ajuda a adormecer em questão de minutos (depois cada um vira pro lado e dorme feito pedra, mas não vamos tirar a poesia do parágrafo). A temperatura, o cheiro, o coração batendo. Uma sensação de corretude e encaixe que não necessariamente tem a ver com um suposto encontro entre almas gêmeas (mas não vamos tirar a poesia do parágrafo).
"Talvez, assim como um jogador de futebol treina lançamentos de novo e de novo até as pernas saberem sozinhas o que fazer, assim como uma bailarina sabe por instinto deixar a coluna reta, o amor também precise de uma dose de memória muscular." essa frase alugou um triplex na minha mente, mas também me lembrou uma frase de Ursula K Le Guin "love doesn't just sit there like a stone. it has to be made like bread, remade all the time, made new".
"Talvez, assim como um jogador de futebol treina lançamentos de novo e de novo até as pernas saberem sozinhas o que fazer, assim como uma bailarina sabe por instinto deixar a coluna reta, o amor também precise de uma dose de memória muscular." essa frase alugou um triplex na minha mente, mas também me lembrou uma frase de Ursula K Le Guin "love doesn't just sit there like a stone. it has to be made like bread, remade all the time, made new".