Esta talvez seja uma newsletter curta — e aberta. Nos últimos dias, ando vivendo o sonho (lembrando que quem vê close não vê corre, tropeço, trupicão, joelho ralado, olho roxo, dente mole, tremelique de pálpebra, cãibra, samboque arrancado, unha encravada, cabelo caindo, bochecha mordida, azia, gastura e grito no travesseiro) de divulgar meu livro novo, Mariposa Vermelha. O que significa que ando também respondendo a muitas perguntas, e não apenas sobre a história que contei, mas sobre literatura de modo geral. O que me obriga a pensar.
me enerva um pouco a necessidade de cobrir todos os pontos; é tão bom quando a gente tem espaço para respirar e criar dentro de uma história.
essa necessidade de explicar tudo o tempo todo me parece uma coisa muito estadunidense e muito controladora. não é possível nem desejável controlar tudo, a pessoa que escreve não é a dona da obra e a gente precisa ser generoso o suficiente para deixar espaço para o leitor existir ali dentro também.
de tudo o que vc disse, o que ocupou um quarto sem pagar aluguel na minha cabeça é: a diferença entre uma história de final aberto e uma história sem final. é isso. rs
Senti mt isso com o final de succession, o show runner falou q era aquela parte da vida deles q ele estava interessado em contar, e terminou algo maravilhoso de forma aberta, que dá pra gente pensar e chegar a futuros sozinhos. Amo finais abertos! Acho que qnd é fantasia a gente tem a sensação q o autor quer fazer mais naquele universo e, como vc disse, chega como algo elogioso mas não é realmente necessário. Saudade é bom demais, amo reler meus livros queridos
Eu também sou muito fã de finais abertos! Acho que é o meu tipo de final preferido; como você disse, normalmente tem o efeito de fazer a história ficar em mim por mais tempo, às vezes nunca vai embora. Na minha percepção, muitas vezes o final aberto acontece porque o que o livro tinha para contar já foi contado - não é porque o livro terminou que tudo na história vai terminar, também! Isso me dá a impressão de que aquelas personagens são vivas, que vão continuar vivendo além dessa história que acabei de ler. É apaixonante :)
Às vezes eu falo de finais abertos
nossa, disse tanto!
me enerva um pouco a necessidade de cobrir todos os pontos; é tão bom quando a gente tem espaço para respirar e criar dentro de uma história.
essa necessidade de explicar tudo o tempo todo me parece uma coisa muito estadunidense e muito controladora. não é possível nem desejável controlar tudo, a pessoa que escreve não é a dona da obra e a gente precisa ser generoso o suficiente para deixar espaço para o leitor existir ali dentro também.
beijos!
de tudo o que vc disse, o que ocupou um quarto sem pagar aluguel na minha cabeça é: a diferença entre uma história de final aberto e uma história sem final. é isso. rs
sucesso para vc, Fer! sempre ❤️
Senti mt isso com o final de succession, o show runner falou q era aquela parte da vida deles q ele estava interessado em contar, e terminou algo maravilhoso de forma aberta, que dá pra gente pensar e chegar a futuros sozinhos. Amo finais abertos! Acho que qnd é fantasia a gente tem a sensação q o autor quer fazer mais naquele universo e, como vc disse, chega como algo elogioso mas não é realmente necessário. Saudade é bom demais, amo reler meus livros queridos
Eu também sou muito fã de finais abertos! Acho que é o meu tipo de final preferido; como você disse, normalmente tem o efeito de fazer a história ficar em mim por mais tempo, às vezes nunca vai embora. Na minha percepção, muitas vezes o final aberto acontece porque o que o livro tinha para contar já foi contado - não é porque o livro terminou que tudo na história vai terminar, também! Isso me dá a impressão de que aquelas personagens são vivas, que vão continuar vivendo além dessa história que acabei de ler. É apaixonante :)